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5 dicas para morar sozinho pela primeira vez

Estou sentindo aquela vontade de ter um canto pra chamar de meu. Sair da casa dos meus pais, morar sozinho, ser independente. Mas a escolha do primeiro apê não é tão simples, preciso avaliar localização, minhas necessidades de espaço e os gastos para fazer este investimento. Também existem outros pontos que precisam ser considerados. Se você está passando pela mesma situação, acho que as informações que eu pesquisei também podem te ajudar a clarear as ideias e fazer uma boa escolha. Morar só é uma tendência crescente entre os brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 10 milhões de pessoas vivem sozinhas no país, número que cresceu quase 40% na última década. Os motivos que fazem as pessoas decidirem morar sozinhas são bem variados, alguns se mudam na busca por oportunidades de trabalho, outros trocam de cidade para estudar. Há os que não querem mais dividir espaço com amigos ou parceiros, os que querem sair da casa dos pais e também os que simplesmente querem viver novas experiências ou ter um pouco mais de privacidade. De acordo com a Exame, quase metade dos millennials procura um imóvel para comprar em vez de alugar. O mercado imobiliário tem opções para cada perfil, mas é importante avaliar alguns pontos para encontrar o imóvel que mais se adequa às suas necessidades, pensando também nas etapas de compra e financiamento, principalmente quando falamos em ir morar sozinho pela primeira vez. Jovem pensando sobre vontade de morar sozinho

Veja algumas dicas do que você precisa saber para morar sozinho:

1. Localização

Viver longe da casa dos pais significa uma infinidade de mudanças, entre elas não ter quem lave/passe a sua roupa, chegar em casa e não encontrar a janta pronta, ter que ir ao supermercado com frequência e muito mais. Por isso, a localização do imóvel que você deseja conquistar é um dos principais pontos a avaliar durante a sua pesquisa. Sua casa nova deve ser próximo (ou ter fácil acesso) a farmácias, supermercados, bancos, comércio e hospitais, por exemplo. Se o objetivo da mudança for trabalho ou faculdade, é importante avaliar o trajeto de casa até o destino. Fácil acesso ao transporte público ou vias de trânsito que facilite a locomoção são boas escolhas. Se o trajeto for muito longo, o desgaste físico pode te consumir no fim do dia. Se o objetivo for morar sozinho para adquirir novas experiências, conhecer pessoas diferentes e fazer novos amigos, procure um bairro descolado, próximo a áreas onde a vida social é mais ativa, com bares e restaurantes point da cidade, por exemplo. Se o objetivo for sossego – fazer do seu espaço um refúgio no fim do dia – procure opções em bairros mais tranquilos, sem vida noturna agitada. Outro ponto a levar em consideração é o que você gosta de fazer no seu tempo livre. Já pensou morar perto de um parque onde você pode correr/caminhar/pedalar aos fins de semana? Que tal uma biblioteca ou um centro cultural? Pesquise as atividades disponíveis no bairro em que você deseja morar.

2. Segurança

Não adianta escolher um apê descolado, se você não tiver segurança. Converse com moradores da região para saber como é o índice de violência no bairro e se é seguro transitar em períodos diferentes como de manhãzinha ou tarde da noite. Se o apê já estiver pronto, verifique a estrutura de segurança do prédio como controles de acesso e câmeras de segurança. Se a ideia for comprar algo ainda em construção, observe esses pontos no projeto do empreendimento.

3. Quanto espaço você precisa

Digamos que você pode definir o espaço do seu primeiro apê como “básico”, “confortável” e “ideal”, sendo que o básico é aquele apertadinho mesmo, que cabe o necessário pra sobreviver no dia a dia, o confortável é aquele com espaço para receber os amigos e no fim de semana sem muito sufoco e o ideal tenha espaço de sobra para abrigar a sua coleção de instrumentos musicais, guardar a bike sem atrapalhar a passagem e ainda ter um quarto de hóspedes para receber os amigos e familiares por temporadas maiores. Essa definição vai afetar diretamente nas opções de imóvel e também no valor de cada um deles. casal segurando um sofá na sala Lembre-se que ao sair de casa você – provavelmente – não terá móveis ou muitas coisas para carregar além de roupas e objetos pessoais. Essa, inclusive, é uma boa oportunidade para tirar do armário o que não usa mais e fazer doações. Saiba como financiar um apartamento. Confira o guia completo.

4. Organize o orçamento

Planejamento é fundamental para que você tenha certeza que não vai passar sufoco depois que sair de casa – e talvez essa seja a tarefa mais difícil para quem mora sozinho. Uma pesquisa feita pelo pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que oito em cada dez pessoas que moram sozinhas não se planejam financeiramente para custear as suas despesas. A pesquisa mostrou que morar sozinho contribuiu para que 34% dos entrevistados ultrapassassem o orçamento em alguns meses e 66% dos entrevistados não tivessem um controle efetivo de seus gastos. Segundo o SPC, a falta de planejamento leva 25% dos que moram sozinhos ao endividamento. Uma dica é sempre prever gastos maiores do que o que os cálculos apresentam, assim, mesmo que existam imprevistos no orçamento (como despesas médicas, com remédios, compras de móveis..) haverá sempre uma "folga" sem necessidade de desespero. Portanto, faça uma lista de todos os gastos essenciais que você tem atualmente e calcule o quanto sobra a cada mês. Assim, fica mais fácil determinar o quanto você pode investir no seu primeiro apê! Além disso, ter uma reserva de emergência é fundamental. Nem todo mundo se interessa pelo universo das finanças e investimentos, mas entender o básico é muito importante para garantir o melhor aproveitamento do salário.

5. Economize sempre que possível

Uma coisa é certa: morar sozinho é uma experiência completamente diferente de tudo o que você já viveu, porque exige mais responsabilidade e, às vezes, isso também significa abrir mão de gastos que consideramos essenciais, mas que na prática podem ser substituídos sempre que necessário. Por exemplo, lavar a roupa em casa em vez de depender de lavanderias externas, cozinhar mais do que comer fora, limpar e organizar o apartamento em vez de contratar profissionais. Isso não significa que no dia a dia todos os gastos "extras" precisam ser eliminados, mas que é importante estabelecer uma lista de prioridades. Para mais dicas sobre a compra do seu primeiro imóvel, acesse o Guia de Compras da Tecnisa.