Jardim das Perdizes: um parque urbano para chamar de seu.
Os parques urbanos são ilhas verdes dentro das cidades. Para quem vive em uma metrópole como São Paulo, poder contar com esses espaços é ter a oportunidade de curtir a natureza sem ter que fazer grandes deslocamentos. Por isso, a criação de um parque urbano é um investimento que beneficia a todos, trazendo qualidade de vida e bem-estar físico e psicológico. Neste post, você vai entender por quê.
Para que servem os parques urbanos?
Parques urbanos têm três principais funções: ecológica, estética e social. Elas fazem com que esses locais sejam valorizados em todo o mundo. E, de fato, praticamente toda cidade ao redor do planeta tem pelo menos um parque urbano. Afinal, o que seria de nós sem esses oásis de natureza em meio à selva de asfalto e concreto que é a cidade?
Ecologia
A ilha de calor é um fenômeno climático que ocorre nas cidades altamente urbanizadas, cheias de asfalto e concreto. Os parques urbanos atenuam esse aumento da temperatura graças à sua vegetação, que contribui para a evaporação do ar e reflete os raios solares.
Naqueles dias quentes de verão, garantem frescor e, nos dias mais secos, trazem umidade. Além disso, abrigam animais como pássaros, pequenos répteis e mamíferos, beneficiando o ecossistema e promovendo a preservação de espécies nativas.
Como absorve dióxido de carbono e produz oxigênio, a vegetação de um parque urbano também ajuda a combater a poluição, favorecendo a saúde das pessoas. E mais: reduz a radiação ultravioleta e abafa o ruído do tráfego e das máquinas, sons típicos do meio urbano.
Estética
A natureza quebra a dureza da arquitetura urbana, permitindo aquele descanso para a visão e para a mente. Por mais difícil que seja o seu dia, poder ver alguma paisagem natural sempre vai fazer bem, porque conforta e acalma. Além disso, alguns parques têm exposições de arte ao ar livre, que fazem deles locais ainda mais belos e agradáveis.
Social
Parques urbanos são espaços de convivência muito democráticos. Ou seja, você pode escolher entre lazer, esporte, atividade física, recreação ou, simplesmente, contemplação pura.
Vários parques, como o Ibirapuera, têm museus e espaços para eventos. Eles sediam shows, festivais, desfiles, mostras artísticas, encontros e muito mais. Então, um parque urbano pode ir bem além de sua proposta original, chegando a se tornar um espaço de aprendizado e enriquecimento cultural.
Quais os tipos de parques urbanos?
Os parques urbanos podem se diferenciar principalmente na proposta, mas também no formato. Há parques totalmente destinados à conservação e regeneração ambiental e, por isso, fazem restrições para a visitação.
O Parque Natural Municipal Bororé e o Parque Natural Fazenda do Carmo, por exemplo, só abrem para a visitação por alguns dias e exigem que as pessoas recolham o lixo que geraram, entre outras coisas.
Há, ainda, os parques lineares, cujo comprimento é maior que a largura – como a ciclofaixa na Marginal Pinheiros. Se você quer pedalar na região sem se preocupar com trânsito, ela é uma ótima opção.
Outra característica que diferencia os parques é a permissão – ou proibição – de levar pets e bicicletas, como é o caso do Jardim Botânico de São Paulo.
O que deve ter em um parque urbano?
Não há uma regra que determine os elementos básicos de um parque, mas os mais queridos pela população costumam incluir alguns itens:
- Playground para as crianças
- Equipamentos de ginástica
- Uma rica vegetação
- Quadras esportivas
- Áreas de convivência reservadas para os pets
- Trilhas para caminhadas pela vegetação
- Ciclovia
- Pista de corrida e caminhada
- Áreas para descanso e piqueniques, com sombras fartas
- Acessibilidade para quem tem mobilidade reduzida ou é cadeirante
- Bebedouros
- Segurança
Quando surgiram os parques urbanos?
Por volta do século XIX, a ideia de equilibrar os aspectos físico, intelectual e moral da população surgiu como uma preocupação diante dos problemas causados pela Revolução Industrial. A qualidade de vida estava em níveis muito baixos e as condições de trabalho eram péssimas.
Diante desse cenário, oferecer espaços que permitissem melhorar o ânimo e a saúde foi uma solução simples e eficaz. Segundo os registros históricos oficiais, o primeiro parque urbano criado para uso público do mundo foi o Birkenhead Park, localizado em Liverpool, na Inglaterra.
Aos poucos, o exemplo inglês foi seguido em outros países, com a abertura ao público de jardins de palácios e a aprovação de projetos, como o do Central Park de Nova Iorque. De lá para cá, esses espaços só ganharam mais importância e se multiplicaram.
Parques em São Paulo
Na cidade de São Paulo, há diversas opções de áreas verdes para visitar. Confira a seguir uma lista com algumas sugestões.
- Parque do Ibirapuera
- Parque da Independência
- Jardim Botânico
- Parque Villa-Lobos
- Parque da Aclimação
- Parque Água Branca
- Parque Ecológico do Tietê
- Horto Florestal
- Parque Ecológico do Guarapiranga
- Jardim das Perdizes
Jardim das Perdizes, o parque
O Parque Jardim das Perdizes é um destaque neste post por vários motivos. A facilidade de acesso, o amplo leque de atividades que podem ser realizadas por lá, assim como a flora e a fauna são apenas alguns deles. A sustentabilidade é uma pauta importante e foi decisiva na escolha pelo piso drenante, que deixa o solo permeável e evita inundações.
O parque das Perdizes foi idealizado para oferecer conforto aos visitantes, sem distinção. O piso podotátil para deficientes visuais e as rampas de acesso renderam o título de primeiro parque acessível em São Paulo, graças à certificação do Selo de Acessibilidade. As calçadas são amplas e a iluminação de LED tem potência para iluminar confortavelmente o espaço durante a noite.
Inaugurado em 2016, o parque tem uma vegetação jovem, mas muito diversificada: carambola, jabuticabeira, pinus, ipê e jambolão são algumas das espécies. Também foram registrados exemplares ameaçados de extinção, como pau-brasil, cedro e pinheiro do paraná.
Mais informações sobre o parque
Se você está se perguntando o que pode fazer por lá, a gente te ajuda. O parque está aberto das 5 às 22h. É permitido levar animais domésticos, mas eles precisam estar com coleira e guia. As bicicletas podem circular nos espaços destinados para este fim e patins e skates são permitidos, contanto que os usuários estejam equipados com os itens de segurança.
Não há lanchonete no local, então traga petiscos como frutas, sanduíches e salgados. Não é permitido trazer churrasqueiras, nem fazer fogueiras. Com esses devidos cuidados, basta escolher a atividade que mais te agrada – sem esquecer o protetor solar, ok?
- Pista de cooper
- Ciclovia em asfalto drenante
- Playground
- Bicicletários
- Equipamentos de ginástica para a terceira idade
- Pista de caminhada
- Equipamentos para alongamento
- Esculturas de Tomie Ohtake
- Bebedouros para pets
- Bebedouros para humanos
- Bancos para descanso e leitura
- Sinalização com planos de exercício para níveis iniciante e avançado